quinta-feira, 31 de maio de 2012

CONTRA O ATO MÉDICO: Estudantes de saúde da URI protestam em POA


O projeto de lei do Ato Médico, originado em 2002 e diversas vezes modificado, trata do exercício e da regulamentação da medicina. Em fevereiro deste ano, ele foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Nestes dez anos de tramitação, o projeto tem levantado muitas críticas por parte de outros profissionais da área da saúde, que temem uma possível reserva de mercado por parte dos médicos. Na tarde de ontem, cerca de cem pessoas se reuniram no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público de Porto Alegre, para protestar contra o dispositivo. Durante o protesto, o grupo de teatro O Povo da Rua apresentou uma montagem sobre a necessidade do atendimento multiprofissional.
Muitos alunos vieram do Interior para participar da manifestação. Jade Kochler, estudante de psicologia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), veio de Santo Ângelo, na região Noroeste, junto com outros colegas para pedir a não aprovação do Ato Médico. “Ao todo, 12 profissões serão prejudicadas porque perderão sua autonomia. Amamos o que fazemos e não queremos depender dos médicos. Além disso, a demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) vai aumentar muito, pois antes da especialidade o paciente terá que passar pelo encaminhamento médico”, avalia Jade.
Um dos aspectos mais polêmicos se refere à determinação de que apenas médicos podem ocupar cargos de direção e chefia de serviços de saúde, ficando aberta a outros profissionais apenas a direção administrativa. As demais categorias argumentam que o atendimento é feito por uma equipe multidisciplinar, não havendo justificativa para que apenas uma categoria tenha a prerrogativa de direção e chefia na unidade.
“O problema desse projeto é que em vários aspectos ele afeta outras áreas, como a psicologia, a fisioterapia e a enfermagem, principalmente no que diz respeito ao fato de que o diagnóstico só poderá ser dado por um médico. Na verdade, essas outras profissões não fazem diagnóstico médico, mas fazem diagnósticos de suas atribuições. Essa diferenciação precisa ser colocada no dispositivo”, critica Vera Lucia Pasini, presidente do Conselho Regional de Psicologia.
Sobre o exercício da profissão, o projeto prevê como atribuição exclusiva de médicos a indicação e a execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos.  A norma motivou a reação de acupunturistas e tatuadores, que temem restrição por conta da interpretação de conceito de procedimento invasivo. “A forma como foi redigido o texto vai interferir no trabalho de outros profissionais. Alguns conceitos estão dúbios no projeto e vão abrir espaço para interpretação”, diz Vera. Texto adaptado. Fonte: Jornal do comércio (http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=94781) Foto: Jonathan Heckler/JC.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Jantar alusivo ao Dia do Enfermeiro

O jantar em comemoração ao dia do Enfermeiro, 12 de maio, foi um sucesso. O evento ocorreu no Restaurante Universitário e contou com a participação de acadêmicos de todos os semestres. Segundo o coordenador do curso, professor Francisco Rodrigues, os alunos tiveram a oportunidade de reencontrar colegas e professores, pois na correria do dia a dia isso não é possível. “Foi uma bela confraternização, em um ambiente descontraído e diferente da sala de aula. Na ocasião, conversamos também sobre a importância em nos envolvermos nas atividades e eventos em que o curso promove”, destaca. O jantar é tradicional no curso e acontece todos os anos com o objetivo de integrar as turmas de diferentes semestres e conversar sobre a importância da profissão. Fonte: Eloiza Cielo/Buenas Publicidade

domingo, 20 de maio de 2012

ENCONTRO DE VIVÊNCIAS: O DIÁLOGO SOBRE A REALIDADE CONSTRUINDO O PROFISSIONAL ATUAL E ATUANTE

“Pleno êxito” são palavras que definem o 2º Encontro de Vivências do Estágio Supervisionado Hospitalar – ESH no 9º semestre de enfermagem que transcorre no Hospital Santo Ângelo – HSA.
O primeiro encontro ocorreu em 09 de Abril nas dependências da URI – Campus Santo Ângelo e o segundo ocorreu em 07 de Maio de 2012. Os temas amplamente discutidos pelas acadêmicas versam, sobretudo sobre a atuação dos profissionais enfermeiros na prática hospitalar e a importância do olhar crítico, reflexivo e ousado nas inferências do contexto do trabalhador de saúde. O terceiro e último encontro de vivências deste ESH ocorrerá em 31 de Maio deste ano e contemplará fatos importantes, dilemas éticos e temas que inquietam um profissional prestes a assumir a função de ENFERMEIRO na atual conjuntura. O grupo das acadêmicas edifica dia-a-dia seu perfil profissional, com uma sensibilidade especial voltada para o ser humano como “razão do nosso cuidado” e dimensionando a força do profissional quando apropriado de conhecimento científico e olhar humanizador. Parabenizo com orgulho ao engajamento do grupo de alunas pela atuação, pela ética e pelo salutar envolvimento com o campo de estágio prático. O resultado de tal atitude do grupo não poderia deixar de ser, o lançamento de “Vivências de Enfermagem no Estágio Supervisionado Hospitalar – ESH: uma reflexão para a práxis” que contará com o crivo do Coordenador do Curso de Enfermagem Francisco Carlos Pinto e dos Doutores Professor Narciso Soares e Professora Rosane Fontana prevista para o término do atual Estágio Supervisionado Hospitalar. Texto: Professora Neiva Claudete Brondani Machado, Orientadora do ESH – Estágio Supervisionado Hospitalar.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

III Encontro dos Egressos do Curso de Enfermagem da URI Santo Ângelo


III Encontro do Egressos do Curso de Enfermagem da URI Santo Ângelo
  • Data: 18/05 das 13h 30min às 18h
  • Local: Auditório do Prédio 05
  • Inscrições no Local

12 de maio: Dia do Profissional de Enfermagem



A URI campus de Santo Ângelo oferece, desde 1999, o curso de Enfermagem. Neste período, já formou 381 profissionais e hoje conta com 165 acadêmicos de várias cidades do Estado.
Francisco Rodrigues, que coordena o curso, diz que o mercado continua aquecido. “O enfermeiro tem cada vez mais espaços de atuação com abrangência nos novos e tradicionais hospitais e saúde pública. Além disso, trabalha também em empresas, clínicas, serviços de home-care, empresas de auditoria e consultoria, ensino e pesquisa”, explica. 
Para os próximos anos, a expectativa é fortalecer o curso de graduação, aproximando-se ainda mais da comunidade em ações de extensão. “Fortalecer a pós-graduação lato sensu e lutar pela implantação de um mestrado em Enfermagem para o campus de Santo Ângelo é o nosso objetivo”, ressalta Rodrigues. 
“Nosso desejo é que todos os enfermeiros continuem lutando para valorizar cada vez mais a profissão que escolhemos. Aos acadêmicos, futuros profissionais, espero que continuem traçando a sua trajetória com dedicação aos estudos e, sobretudo, valorizando as individualidades e promovendo a saúde”, parabeniza o professor Francisco Rodrigues. Fonte: Eloiza Cielo/Buenas Publicidade - www.santoangelo.uri.br


sábado, 5 de maio de 2012

Acadêmica de Enfermagem é convidada para o Congresso Internacional da Rede Unida

A acadêmica de enfermagem da URI Campus Santo Ângelo, Isabel Spies, é convidada para participar do 10° CONGRESSO INTERNACIONAL DA REDE UNIDA  (que será realizado na cidade do Rio de Janeiro, de 06 a 09 de maio de 2012, a décima edição do Congresso terá como tema “Educação, saúde e participação: a ousadia de construir redes produtoras de vida no cotidiano”, onde será abordado em cinco eixos: Educação, Trabalho, Gestão, Participação e Rede Unida: trazendo para a cena histórias de ousadia na educação e na saúde. Saiba mais em http://conferencias.redeunida.org.br/.

Isabel foi a coordenadora estudantil do projeto VER-SUS, Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde (SUS) que se realizou na URI em fevereiro deste ano. O projeto VER-SUS, desenvolvido pelo Ministério da Saúde em conjunto com as entidades estudantis e as secretarias municipais de Saúde, é uma imersão de alunos nas atividades rotineiras do serviço público. O estágio não remunerado é realizado no período de férias, durante 15 a 20 dias, e serve para integrar os futuros profissionais à realidade da organização dos serviços. Segundo a estudante a faculdade ensina a teoria sobre o sistema público de saúde, mas na prática há outra realidade. "Saímos da universidade sem saber trabalhar com saúde pública. O estágio propicia que se forme um senso crítico, um compromisso ético e político com o sistema. Quando a gente for trabalhar já teremos conhecimento da realidade, pois já discutimos e fizemos uma comparação crítica. E isso é importante não apenas como profissional, mas como cidadão."
 
Na décima edição, o nosso Congresso tem, novamente, abrangência internacional e será realizado articuladamente com o 1º Congresso de Saúde Coletiva do Estado do Rio de Janeiro, cujo tema será “O campo da Saúde Coletiva no Estado do Rio de Janeiro e sua contribuição ao Sistema Único de Saúde: diálogos e compromissos em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS)”. O 1º Congresso terá como eixos temáticos: Políticas de Saúde e Intersetorialidade; Saúde Coletiva e o cotidiano da atenção à saúde; e Saúde e Sociedade.)

Alem de apresentação do poster do VER-SUS/RS - 12°CRS por Isabel Cristina Spies, alunos que participaram na organização do estagio de vivências VER-SUS  nas cidades do RS ficarão responsáveis pela organização do estande do VER-SUS BRASIL.