
Os rins são órgãos vitais em nosso organismo e suas unidades funcionais são os néfrons. Em cada rim localizam-se aproximadamente um milhão e duzentos mil néfrons.
E o que fazem os rins?
*Regulam a pressão arterial;
*Filtram o sangue;
*Eliminam as toxinas;
*Controlam a quantidade de sal e água no corpo;
*Produzem hormônios importantes para evitar a anemia e doenças ósseas;
*Eliminam excessos de medicamentos e outras substâncias ingeridas.
Quais os tratamentos?
Diante destas funções, entende-se porque é tão importante cuidar da saúde destes órgãos. Há diferentes tratamentos disponíveis para as doenças renais, entre eles, a diálise peritoneal, hemodiálise e o transplante renal. Tais tratamentos são paliativos, não substituem a função renal, somente aliviam os sintomas e preservam a vida do renal crônico, porém nenhum representa a cura.
A hemodiálise é o processo de tratamento mais utilizado. Promove a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada três vezes por semana, em sessões com duração média de três horas e trinta minutos a quatro horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento.
A cronicidade e o impacto destes agravos trazem desafios aos profissionais que atuam neste contexto. Mais do que saberes técnicos para garantir um acompanhamento sistemático é necessário desenvolver ações de promoção e prevenção aos agravos. As equipes dos profissionais de Enfermagem, que estão diretamente ligados à assistência do paciente renal, confrontam com a dura realidade que impõem esta doença nas modificações do ritmo de vida dos pacientes, de seus hábitos alimentares, impondo restrições hídricas, uso constante de medicamentos, gerando problemas socioeconômicos e psíquicos, a dependência constante do outro e de aparelhos de alta tecnologia, o tempo de tratamento, sexualidade alterada, além das inseguranças e incertezas diante da vida.
“A vivência de anos neste campo de atuação, acompanhando e acolhendo o paciente renal, permite perceber que precisamos cada vez mais estimular e implantar estratégias de esclarecimento e prevenção à Doença Renal Crônica. E, que exames simples como de urina e dosagem de creatinina no sangue podem auxiliar no diagnóstico precoce da doença. Por isso, PREVINA-SE, os rins são dois órgãos extremamente necessários ao nosso organismo”.
Texto por: Kelly Meller, enfermeira e colunista do clicRBS Noroeste Missões (kellymeller@hotmail.com) e Jane Perin Lucca, enfermeira especialista em Nefrologia (janeperimlucca@yahoo.com.br)
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